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ETA do Pedroso em Santo André segue indefinida e sem prazo de conclusão

A interrupção da PPP (Parceria Público-Privada) que permitiria a Odebrecht Ambiental gerir a distribuição de cerca de 25% da água de Santo André parou as obras da ETA (Estação de Tratamento de Água) do Pedroso.

O projeto foi iniciado no governo de Carlos Grana e era aposta da gestão anterior para aumentar a produção de água e reduzir a dependência da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). A ETA está orçada em R$ 75 milhões, sendo quase R$ 70 milhões provenientes do governo federal. Há também R$ 9 milhões para desapropriações no Recreio da Borda do Campo.

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) é a entidade responsável pelo andamento das obras e informou que a falta de liberação de recursos por parte da União – Caixa Econômica Federal e Secretaria do Tesouro Nacional, já havia paralisado a continuidade da estação.

No fim do ano passado, Grana atacou pedido de Paulo Serra para suspender a PPP que privatizaria o gerenciamento da água em Santo André. A Odebrecht Ambiental já havia sido declarada vencedora e, além do sistema de água, ficaria responsável por operar a futura ETA.

O Semasa ainda informou que deverá renegociar os termos do contrato já assinado da parte física da ETA. O acordo firmado com o Consórcio Capellano/Construtami, indica que o início das obras estava previsto para 2015 com entrega no fim do mesmo ano e operação iniciada a partir de janeiro de 2016.

O objetivo da futura ETA era aumentar a capacidade de produção própria de água de 6% para 25%, diminuindo, assim, a falta d’água nas residências do município.

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