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Moradores de Santo André e região relatam infestações de aranhas armadeiras

Moradora do Jardim Vila Rica, a instrutora de autoescola Luciana Santos, de 29 anos, entrou em contato com a redação do SantoAndré.BIZ para alertar sobre uma infestação de aranhas armadeiras que vem ocorrendo em sua residência.

De acordo com Luciana, vizinhos também reclamam do problema que se repete nessa época. Segundo relatos de especialistas, acidentes com aranhas ocorrem durante o ano inteiro, aumentando a incidência nos meses de abril e maio.

A armadeira é uma das mais comuns em áreas urbanas. Ela gosta de lugares escuros e úmidos, não faz teias e é bastante ágil. Seu corpo tem cerca de quatro centímetros, mas com as pernas pode chegar a 15 cm.

Normalmente, os acidentes ocorrem quando as pessoas vão colocar um calçado onde essas aranhas estão alojadas. A picada causa uma forte dor imediata no local, que aos poucos vai se irradiando para regiões vizinhas. Com o tempo também provoca náuseas e taquicardia.

O tratamento com soro é feito apenas em crianças e idosos. Nos demais casos, são medicados apenas os sintomas.

Outra aranha comum em residências são as marrons, com cerca de quatro centímetros, incluindo as pernas. Elas são menos ativas e gostam de lugares escuros e secos. Seu corpo tem uma cor marrom uniforme e sua picada inicialmente não dói.

Como os sintomas demoram a aparecer, muitas pessoas não os associam à picada, e só vão procurar atendimento 48 horas depois, quando a pele começa a apresentar inchaço, bolhas, dor e necrose, que é a morte do tecido epitelial.

Na vizinha São Bernardo, o caso do músico Silvio Lunna ganhou repercussão nas redes sociais. Ele encontrou várias armadeiras na casa dos pais e movimentou amigos pela internet para chamar a atenção das autoridades.

Prevenção
Para evitar que elas sejam atraídas para casa, é preciso ter cuidado com o lixo, deixando-o sempre tampado. Também é importante vedar bem portas e janelas, colocando inclusive telas, pois a armadeira é capaz de escalar superfícies lisas, como o vidro.

Mais perigosa, a armadeira enfrenta a pessoa em vez de fugir. Uma alternativa é pegar um recipiente grande de vidro e aprisioná-la, passando uma folha de papel por baixo e tampando o pote.

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