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Santo André capacita profissionais para orientação aos munícipes contra dengue, zika e chikungunya

Com tanta chuva nos últimos dias, a preocupação em relação à dengue, zika e a febre chikungunya aumentam. Elas são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em água parada e com as chuvas, cresce ainda mais a importância de não se deixar recipientes que possam acumular água. Até o momento, já são 21 casos de dengue sob investigação em Santo André. Também há um caso de zika vírus e um de chikungunya detectado no município.

Agora a prefeitura tem a tarefa de conscientizar e sensibilizar a população para não deixar água parada. Para isso, campanhas municipais e regionais são desenvolvidas pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Entre as medidas permanentes estão o combate casa a casa dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, mutirões e vistorias de denúncias de criadouros realizadas pelos agentes comunitários de saúde e o monitoramento das notificações de casos.

A prefeitura de Santo André afirmou estar capacitando profissionais e realizando ações educativas como o projeto “10 minutos”, em que equipamentos públicos e munícipes são orientados a utilizar esse período de tempo diariamente para procurar possíveis criadouros do Aedes no trabalho e nas residências.

As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, e todas podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo. No caso da dengue o sintoma de maior destaque é a febre, sempre alta e de início súbito. Já o sintoma mais marcante na infecção por chikungunya são as dores nas articulações. O zika tem como principal manifestação manchas pelo corpo bastante avermelhadas e que coçam muito, além de joelhos e tornozelos inchados.

É importante procurar um médico ao sentir qualquer um desses sintomas, em especial as gestantes, diante da associação de microcefalia com o vírus zika.

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