O surto de febre amarela que já matou oito pessoas em Minas Gerais fez aumentar a procura pela vacina contra a doença nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da Região do ABC. A vacinação é recomendada para quem vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro das áreas de risco, com dez dias de antecedência.
Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre, transmitida através da picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira de rios. Quando ele pica um macaco doente, este torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem.
Conforme o Ministério da Saúde, após a infecção, a doença leva de três a seis dias para se manifestar. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas, vômito, fadiga e fraqueza. Em média, entre 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença é que correm risco de morrer.
Com o surto, muitas pessoas tem procurado os postos de saúde para tomarem a vacina por precaução. Em Santo André, a média de vacinações por mês era de 190, agora passou para 120 por dia. Em Mauá eram aplicadas 250 doses mensais, nos primeiros 15 dias de janeiro o número foi para 600.
São Bernardo do Campo que tinha média mensal de 116 vacinações, só no início desde ano, já aplicou 330 doses. Em Ribeirão Pires, a média costumava ser de 20 doses mensais, agora, só no dia 13, foram aplicadas 60 vacinas.
Os moradores de Santo André que desejam ser vacinados podem procurar as seguintes unidades de saúde:
US Centro: R. Campos Sales, 575. Segundas e quintas, das 13h às 17h;
US Utinga: Alameda México, s/n. Segundas e quintas, das 13h às 17h;
US Vila Luzita: Av. Dom Pedro 1º, 4.197. Segundas e quintas, das 13h às 17h.