A Justiça de São Paulo anunciou hoje sua decisão sobre o caso de quebra de sigilo envolvendo a atriz Klara Castanho. O Hospital e Maternidade Brasil, em Santo André, no ABC Paulista, foi condenado a pagar indenização após denúncia de que profissionais da clínica teriam vazado informações à imprensa sobre a atriz, hoje com 23 anos, que esteve internada na unidade.
Em junho de 2022, veículos de mídia expuseram que Klara Castanho havia sido violentada, engravidado e entregue o bebê para adoção. A Justiça determinou que a casa de saúde, administrada pela Rede D’Or, deve pagar R$ 200 mil em indenização à atriz, segundo publicação do portal Em Off.
Na ocasião do ocorrido, Klara confirmou as informações veiculadas na imprensa e disse ter sido chantageada por uma das enfermeiras, que planejava ‘vazar’ a informação de que a atriz havia tido um bebê.“Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história’. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para supostamente para me acolher e proteger”, disse ela em um desabafo nas redes sociais.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) chegou a abrir investigação após a repercussão da fala, mas arquivou o processo por não ter conseguido provar o envolvimento de enfermeiros no caso, uma vez que as investigações tiveram como base as alegações da atriz feitas nas redes sociais. Alberto Gentil de Almeida Pedroso, advogado da atriz, alegou ao portal que houve violação dos “direitos da personalidade da vítima” e garantiu que a indenização é suficiente para reparar o sofrimento da autora e servir de alerta ao réu.