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Mesmo sem salários, professores da FSA descartam greve

Com o salário atrasado há um mês, os professores da FSA (Fundação Santo André) escolheram não entrar em greve, conforme assembleia realizada ontem. A justificativa dos docentes para não aderirem a greve é a preservação dos direitos dos alunos.

O motivo dos professores que votaram contra a paralisação é a proximidade do vestibular da FSA, que acontece no domingo, 4. De acordo com os participantes, a paralisação poderia prejudicar a matrícula de novos alunos da instituição.

O Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do ABC) afirma que vai solicitar reunião com a reitoria para conversar sobre a situação difícil, que acontece desde 2014.

Dos 400 professores, a maioria não esteve presente na reunião, e o presidente do sindicato, José Jorge Maggio, alega que o vestibular é o mais importante no momento, quanto aos salários, continuarão cobrando para que sejam pagos.

A instituição informou que o salário do mês de outubro, que deveria ter sido pago no quinto dia útil de novembro, foi depositado parcialmente ontem, 1 de dezembro. Por outro lado, Maggio conta que os profissionais receberam a quantia de R$ 500 e a previsão é que os vencimentos relativos a novembro também atrasem. Quanto ao 13º salário do ano passado, não foi pago aos professores e já está em âmbito da Justiça. O deste ano também não foi acertado ainda.

A Fundação Santo André possui, hoje, cerca de 6.000 alunos e passa por problemas na situação financeira desde 2014.

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