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Braskem à venda? Entenda o que está em jogo

A venda de uma parcela ou do controle da empresa petroquímica Braskem voltou a ser destaque recentemente devido a uma oferta feita pela gestora americana Apollo, em parceria com a estatal árabe Adnoc.

Ao longo dos últimos anos, a Braskem recebeu várias propostas, mas nenhuma delas progrediu. Atualmente, o controle da empresa pertence à Novonor (antiga Odebrecht), enquanto a Petrobras é uma acionista e possui o direito de preferência em caso de venda de participação acionária.

No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Braskem esclareu que se trata de uma “oferta não vinculante para a aquisição indireta da participação detida pela Novonor, cujas ações estão alienadas fiduciariamente aos bancos credores”.

A Petrobras disse que todas as ações relacionadas à sua participação na Braskem exigem “análise cuidadosa sob a perspectiva de gestão de portfólio e devem ser conduzidas com observância das práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis”.

Vale destacar que a Braskem é, hoje, a maior produtora de resinas termoplásticas nas Américas e a maior produtora de polipropileno nos Estados Unidos. Suas matérias-primas são usadas em diversas indústrias, do agronegócio a automóveis, tintas e eletrodomésticos.

Criada em 2002, a partir da fusão de empresas do setor químico, a Braskem é a única petroquímica integrada de primeira e segunda geração de resinas termoplásticas com unidades localizadas no Polo Petroquímico do Grande ABC.

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