As autoridades confirmaram na quarta-feira (25) mais duas mortes por sarampo na cidade de São Paulo.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, as vítimas foram uma mulher de 31 anos, sem histórico de vacinação, e um bebê do sexo masculino, de 26 dias.
Em 2019, cinco pessoas já morreram no estado por complicações da doença, o que não acontecia desde 1997.
Segundo o governo estadual, o número de casos confirmados subiu para 5.139 neste ano, um crescimento de 19,5% em relação ao registro de 4.299 da semana anterior.
Santo André é segunda cidade com mais casos no estado, totalizando 238 até o momento (eram 214 até semana passada).
Quem deve se vacinar
Bebês de 6 meses a 1 ano incompletos devem tomar a “dose zero”, que é extra. Ao completar 12 meses, devem tomar normalmente uma dose da tríplice viral. Aos 15 meses, devem tomar uma dose da tetravalente.
Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas. Se não está marcada na carteirinha ou não se lembra, deve procurar uma UBS e regularizar a situação;
Adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos 1 dose da tríplice viral;
Adultos com mais de 60 anos não precisam se vacinar, por já terem tido contato com a doença no passado;
Prevenção começa pela vacina
O sarampo caracteriza-se principalmente por febre alta, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.
Trata-se de uma doença infecciosa aguda, provocada por vírus, grave e transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, podendo ser prevenida pela vacina.
Para tomar a vacina, basta se dirigir a um posto de saúde mais próximo, munido de documento de identidade (RG).